O universo é infinito, os recursos do planeta terra não, assim como a energia do síndico. Tudo que há nesse planetinha azul se transforma, acaba e quando se vê, já não existe mais.
Afinal, nossos recursos são limitados, sejam financeiros, sejam matérias primas, inclusive o tempo e até mesmo nossa paciência.
Um dia, a lenha ficou escassa e passamos a utilizar o gás para preparar nossa refeição. Depois o tempo ficou curto e veio o microondas para agilizar nossa alimentação. E, agora, para resolver problemas de pouco espaço nas cozinhas modernas, temos a air fryer.
Mas o que isso tem a ver com minha vida ou com meu condomínio? Muito.
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Características importantes na profissão síndico
Quando acaba a paciência do síndico, ele deve apelar para educação e resiliência. Metaforicamente, quando a conta de energia elétrica fica muito alta, talvez seja hora de pensar em outras fontes de energia.
Nosso condomínio é um ecossistema composto por moradores, dinâmica de convivência e cultura. Por isso, a troca é fundamental para que não pereça.
Além disso, esse ecossistema existe dentro de outros ecossistemas maiores: o bairro, a cidade, o país, e novamente lembro do nosso planeta azul.
Dessa forma, alguns recursos são renováveis, é o caso da energia solar. Com isso, a procura por tecnologias que utilizam o poder do sol para gerar energia elétrica, ou simplesmente aquecer água com sistemas de painéis, vem aumentando consideravelmente.
Mas voltemos ao condomínio e ao síndico. É dever do síndico gerir os recursos do condomínio pensando também no médio e longo prazo, mesmo que seu mandato seja finito – olha aí a finitude das coisas aparecendo mais uma vez.
Um síndico de energia
Então, análises de viabilidade, estudos das possibilidades, propostas e projetos são, de certa forma, o dia a dia de um síndico ativo que trabalha para manter seu condomínio valorizado. Dessa forma, proporcionando tranquilidade aos condôminos.
Afinal, ele não torce o nariz para novidades sem antes tentar entender do que se trata. Está atento às inovações que venham a agregar valor ao condomínio. Ele lê, estuda, participa de eventos que promovam a troca de experiência com seus pares e também sabe ouvir.
Ouvir talvez seja tão importante quanto prestar contas ou acompanhar o desempenho das equipes. O síndico que sabe ouvir consegue entender os anseios de seus condôminos.
Tendo ciência das dificuldades e limitações do condomínio, ele tem mais chances de encontrar soluções. Enfim, um síndico tem que ter energia.

Martinha Silva | Gestora Condominial
