Para facilitar o tratamento e a limpeza de piscinas no verão é indicado o tratamento automatizado. A saber, a água cristalina não é sinônimo de água tratada e própria para banho.
Por isso, em condomínios, é importante estar atento a qualidade da água das piscinas em áreas comuns. Nesse sentido, a engenheira química Silvana Quaresimin indica o tratamento automatizado.
“Hoje em dia existem muitos equipamentos que facilitam o trabalho de limpeza e tratamento das piscinas. Por exemplo, o gerador de cloro, que funciona através do sal introduzido na água. Muitos tipos de tratamento que já estão em alta lá fora e chegam com tudo no Brasil”, explica Silvana.
O tratamento automatizado é eficaz e poupa tempo. Além disso, é possível manter o tratamento tradicional com cloro, explica a especialista, porém usando bombas dosadoras. “Existem bombas dosadoras automáticas que fazem a leitura percentual de cloro e pH da água que passa pela tubulação, e já corrigem”.
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Como garantir uma piscina saudável?
O tratamento automatizado de piscinas ajuda a manter a água dentro dos parâmetros exigidos para ser utilizada com segurança pelos banhistas. Isso porque nesses locais circulam vírus e bactérias, por exemplo, hepatites, doenças de pele e gripe.
Dessa forma, é preciso também tomar alguns cuidados. “Um deles é usar a ducha antes de entrar na água. Por isso, condomínios precisam ter um chuveiro próximo a área das piscinas”, explica a engenheira.
Em Santa Catarina, a Vigilância Sanitária possui uma legislação que cita os parâmetros na qual se deve manter a piscina, a Resolução Normativa nº 004/2022 DIVS/SUV/SES. Entre eles, o de que somente pessoas qualificadas podem cuidar da piscina.
Então, seja o piscineiro, zelador ou prestador de serviço, só pode mexer na água se possuir curso profissionalizante, devido a série de regras a serem tomadas para que não se prejudique a saúde do banhista.
A princípio, a respeito do controle residual de cloro e do pH, alcanilidade, equilíbrio químico, entre outros.
Equipamentos do tratamento automatizado
Quanto mais pudermos automatizar o tratamento das piscinas, melhor. Visto que, dessa forma, teremos um controle mais adequado dos produtos utilizados e da qualidade da água.
Entre os equipamentos, estão:
- Dosadoras automáticas de cloro;
- Controlador de pH;
- Gerador de cloro;
- Gerador de ozônio;
- Rôbos aspiradores.
Porém Silvana dá a dica: “além dos equipamentos automatizados, também é preciso manter o piscineiro, pois ele será importante na limpeza das bordas, na checagem dos produtos, no reajuste das máquinas, ou seja, trabalhando em conjunto com a tecnologia para uma melhor qualidade da água”.
Lanume Weiss | Redação Condomeeting