O Perigo que vem de cima…

Esse é o tipo de manifestação patológica mais trágica que pode ocorrer em nossas fachadas.
São diversos fatores que podem contribuir para que isso ocorra, desde falhas na concepção do projeto, escolha e qualidade dos materiais, mas principalmente a falha na hora da execução.

A falta de mão de obra qualificada alinhada a falta de conhecimento e expertise em lidar com os materiais, colaboram muito para que esse tipo de acidente aconteça, e, infelizmente cada vez mais frequentes.

A execução incorreta do chapisco ou até a falta dele, a falta de preparo do substrato nas estruturas (pilares e vigas), onde esses elementos requerem uma preparação especial com a lavação sob pressão, para remover as impurezas, poeiras, mas principalmente a camada de desmoldante aplicado, após esta etapa , execução de um chapisco colante desempenado especifico para essa função, ao invés de aplicar a própria argamassa colante, procedimento incorreto mas muito comum nas obras, o uso de argamassa colante com chapisco cria após curado uma película que impede a aderência da camada de reboco, o que futuramente ira acarretar em desprendimentos.

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Não executar a cura correta dos materiais nem respeitar período de cura ideal, somada com o reboco executado com camadas muito além dos limites estabelecidos em norma, também irão resultar em desprendimentos volumétricos.

E, em caso de revestimento cerâmicos, as consequências podem ser ainda maiores, além do prejuízo financeiro , a escolha inadequada da argamassa colante, o tempo em aberto, qualidade das peças, não respeitar o espaçamento das juntas ou fugas indicadas pelo fabricante, o excesso do engobe (pozinho branco) que fica atrás das peças, juntas de dilatação subdimensionadas e executadas com material inapropriado, ente outros fatores, geram cenas assustadoras como estas.
Portando fica o alerta para todos os SÍNDICOS!

“NÃO NEGLIGENCIEM A MANUTENÇÃO DE SUAS FACHADAS”.

Façam as vistorias periódicas nas edificações, a estrutura nem sempre avisa que algo está de errado, mas ela quase sempre dá sinais, e, um bom engenheiro patologista está preparado para identificar e tomar as medidas necessárias para que se evite esse tipo de manifestação.

Robson Seifert Rambo
Engº Civil Patologista
CREA SC 145.429-8
RR Engenharia & Consultoria