Os problemas do cotidiano, o excesso de tarefas, o imediatismo e a pressão têm trazido muito estresse aos síndicos. Portanto, é importante entender e trabalhar a Inteligência Emocional.

Por isso, para lidar melhor com as dificuldades inerentes ao cargo, os síndicos têm investido em desenvolvimento pessoal, buscando técnicas que aprimorem suas competências de liderança.

Neste sentido, a Inteligência Emocional – habilidade de reconhecer e lidar com as próprias emoções e as das pessoas – pode ajudar o síndico a enfrentar os desafios diários com menos desgaste e maior assertividade.

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Os pilares da Inteligência Emocional

Conheça os 5 pilares da Inteligência Emocional e como aplicá-los na gestão condominial:

Autoconhecimento – Conhecer a si próprio, suas forças e fraquezas, suas limitações, o que te motiva e a razão da forma como você costuma agir é o primeiro passo para criar recursos para o auto aprimoramento. Esse é um processo contínuo e enriquecedor.

Autogestão – É basicamente controlar suas emoções e impulsos. Não tomar decisões no calor das emoções, por exemplo, é uma estratégia de autocontrole. Assim, quando você toma conhecimento das próprias emoções, fica mais fácil criar as estratégias necessárias. A saber, pessoas controladas passam mais segurança para todos ao seu redor.

Automotivação – Quem é síndico sabe que raramente vai receber um tapinha nas costas por algo que tenha realizado. Por isso é necessário trabalhar internamente o seu propósito, fazer o melhor pela própria satisfação e não deixar que a ingratidão e indiferença dos outros diminua seu entusiasmo.

Empatia – É a capacidade de perceber o outro, entendendo o que está por trás de suas ações. Essa é uma ferramenta valiosa para o síndico, uma vez que, ao compreender melhor as pessoas, sua resposta será mais ponderada e com menos pré-julgamentos.

Habilidade Social – Essa é a capacidade de interagir e conduzir as pessoas em determinada direção. Na habilidade social, mais importante do que o que você diz é como diz. Além disso, conforme você desenvolve essa habilidade, consegue identificar de qual forma cada pessoa reage melhor, o que aperfeiçoa a sua comunicação.

Portanto, quando o síndico emprega essas habilidades em sua gestão, o relacionamento com os condôminos fica mais harmonioso, as ocorrências são resolvidas com menos conflito entre os envolvidos e o exercício do cargo com certeza fica mais leve.

Cristina Oliveira | Assessoria Contábil e Condominial e Diretora Social da ASBALC