‘Como Elaborar a Previsão Orçamentária com “Inteligência Contextual”?’

De Antemão, os Síndicos são os líderes do condomínio, mas como fazê-los compreender que essa liderança deve conter a Inteligência Contextual, que é aquela em que o líder busca conhecimento para orientar a entidade?

Ainda mais, é sabido que as formações e capacitações para Síndicos e Gestores Condominiais, são inúmeras em nosso país, eu me incluo no rol de empreendedores que possui um Programa de Cursos On-line, porém, os conteúdos estão sendo aplicados na prática?

Assim, os gestores devem usar as suas formações em terceiro grau, especializações, cursos técnicos, capacitações na construção do Planejamento Estratégico Predial.

Isto é, reunir também, um conselho fiscal atuante, comissões específicas no prédio, aderir a gestão compartilhada com condôminos que desejem contribuir e acompanhar a contratação de especialistas em várias áreas.

Então, é importante não haver espaço para política, lados, adversários, ataques, conflitos, reprovações em assembleias e consequentemente, altos riscos e prejuízos para a coletividade condominial.

Os 5 “R” do condomínio

De fato, a inteligência contextual contribui para Síndicos-Líderes executarem Planos de Ação, implantando o que é sinequanon: cumprimento da Convenção, de normas regulamentadoras e normas da ABNT, zelo para com a saúde e segurança do trabalho (evitando acidentes de trabalho), consultoria em segurança privada.

Bem como, a redução dos gastos deve passar por estudos a médio prazo (sustentabilidade e seus R’s: reduzir, reutilizar, recursar, reciclar e repensar…), uso da tecnologia, ganhos com automação etc.

Acresce que, nas nossas Auditorias usamos há anos, fragmentos do Compliance de forma estruturada nas áreas em que a nossa formação enquanto Contador nos Habilita:

Contábil-Financeira-Estratégica recomendando no longo prazo, a aplicação de paybacks de investimentos como planos associados a necessidades diagnósticas que demandarão altos investimentos como (fachada, placas fotovoltaicas, modernização de elevadores), atenção a área trabalhista (cálculos da guarda de recursos), acompanhamentos das ações do jurídico (inadimplência) e a área tributária (frente aos tributos ocultos e descumprimentos de
obrigações), estes últimos, cada vez mais recorrente.

Logo, a maioria das previsões orçamentárias é incompleta e não são reanalisadas constantemente e ainda se insiste em trabalhar com o extraordinário e “o que ocorrer”, sem associar o planejamento eficaz ao impacto direto nas finanças do Condomínio e Condôminos.

Gerindo condomínios com Inteligência Contextual

Em conclusão, e m 2018 desenvolvi uma Palestra que abordava o Síndico do Século XXI e o papel da Auditoria e o que contemplar na Previsão Orçamentária; após 2 anos, as debilidades orçamentárias só aumentaram e resolvi estudar porque com tanto acesso a conteúdos isso se repete;

Então, criei uma Palestra On-line sobre a Inteligência Contextual; fala-se da mudança de “Cultura”, mas ela não tem chegado na ponta. O que vemos é o trágico, o passivo e as surpresas.

Nós, precisamos juntos mudar esse cenário, e a Previsão Orçamentária é um caminho. Não estou abordando quais especialistas precisam ou vão ser contratados, mas, afirmando que as Previsões Orçamentárias devem contemplar exatamente, todos os especialistas que o prédio necessita; isso é gerir Condomínios, com Inteligência Contextual.

Autor:

Michele Lordelo
Michele Lordêlo
CEO do Grupo Lordêlo; Trabalha com Auditoria para Condomínios desde 2004;
Conselheira do CRC-BA; Doutora em Educação e Idealizadora do Programa de
Cursos On-line “Programa Capacitar”
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