Com a chegada do verão o uso das piscinas é intensificado, assim como a busca por piscinas saudáveis e sustentáveis como uma alternativa de lazer.

Por isso, os condomínios, cada vez mais modernos e com grandes instalações de lazer, buscam um tratamento eficaz para as suas piscinas. Porém, ao mesmo tempo, aumenta a preocupação com o meio ambiente.

Dessa forma, o tratamento da água da piscina com sistemas automatizados, bombas dosadoras, geradores de cloro a partir de sal, sistemas de ozônio, ionizador ou equipamento de luz ultravioleta, assegura maior eficácia no combate dos microorganismos que são veiculados pela água.

Assim como uma dosagem correta e controlada de produtos químicos conferem mais segurança. Tanto aos usuários, como aos síndicos e aos responsáveis pelo tratamento e limpeza da piscina.

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O que é uma piscina saudável?

Podemos considerar como uma piscina sustentável aquela que incorpora elementos para diminuir o impacto ambiental. Desse modo, aumentando a eficiência no consumo de recursos hídricos, energéticos e de produtos químicos.

A utilização de meios filtrantes mais modernos, além de reter mais partículas no filtro, diminuem a frequência de retro lavagens. Assim, reduzindo o desperdício de água e de produtos químicos necessários para manter a água equilibrada e desinfetada.

Além disso, outro aspecto importante para a redução do consumo de água é a identificação e o reparo imediato de eventuais vazamentos.

A iluminação de LED e a utilização de bombas de recirculação com dupla velocidade ou com variador de velocidade contribuem de forma significativa na economia de energia elétrica.

Para as piscinas aquecidas, é fundamental especificar adequadamente o sistema de aquecimento, entendendo o que cada marca e modelo podem entregar e qual a composição ideal para cada caso. A utilização de capas protetoras é uma medida simples e que reduz perdas de energia.

Equipamentos que utilizam energia solar ou pellets são opções com energia renovável e podem ser excelentes opções, devendo, neste último caso, prever a logística para entrega e armazenamento do produto.

Adicionalmente, os usuários também têm um papel fundamental na qualidade da água da piscina, gerando economia em produtos e evitando o desperdício de água de reposição.

Alguns pontos a serem observados:

  • Ao voltar da praia, devem tomar ducha para evitar que diversos contaminantes sejam introduzidos na água, como protetor solar, cremes, suor, gordura, areia, água do mar, entre outros;
  • Quando apresentar algum problema de saúde, como infecções de pele (micoses, herpes, por exemplo) e/ou outras infecções como viroses, amidalites, conjuntivite, diarréia, gripe, Covid-19, devem evitar entrar na piscina;
  • Apesar da água estar devidamente tratada, diversos vírus, fungos e bactérias são veiculados pela água e poderiam levar um tempo maior para a sua inativação;
  • Não é recomendado frequentar a piscina sob efeito de álcool para evitar acidentes, afogamentos e vômitos;
  • Não é recomendável consumir alimentos e bebidas dentro da piscina.

Silvana Quaresimin | Engenheira Químic