Novo modelo de tarifação da Casan e Emasa e os condomínios

A princípio, as principais mudanças são a extinção da tarifa mínima que correspondia a uma franquia de consumo de 10 m³ por unidade, a criação de uma taxa fixa por unidade e também a alteração dos valores das faixas de consumo.

A saber, o novo modelo é mais punitivo quando se trata de uma média de consumo alta. Por outro lado, os condomínios podem ter uma vantagem, pois existe uma franquia de 10 m³ por unidade em que é cobrada a primeira faixa de consumo.

Sendo assim, o consumo dos mais gastões pode ser equilibrado pelos apartamentos fechados ou por aqueles que gastam menos.

Daí, para garantir a justiça social, a gestão interna dos consumos e cobranças se torna um ponto muito mais sensível. Em adição, de acordo com orientações jurídicas, o valor arrecadado deve ser igual ao das faturas, sendo ilícito gerar caixa por meio de cobranças maior.

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A individualização do consumo

Portanto, é de extrema importância individualizar o consumo ou atualizar o sistema de medição de água existente e manter uma gestão ativa especializada e de acordo com as normas vigentes.

Em suma, para garantir que o custo da água não se torne um problema, dentro dos condomínios, os síndicos e zeladores passam a ter um papel ainda mais importante no controle ativo dos consumos e vazamentos.

Em síntese, hoje existem no mercado equipamentos e serviços que auxiliam os moradores e síndicos a aprimorarem a gestão da água, e ter um controle diário do seu consumo via web. Alguns podem inclusive emitir alarmes, como os de vazamento.

Em conclusão, com o novo modelo, cada gota conta no bolso, fique atento e informe-se!

Autora:

Eng.ª Chélsea Marchi