O ambiente em que vivemos exerce uma influência direta sobre nossa saúde e bem-estar, e isso vai além do que a maioria das pessoas imagina. Conflitos frequentes, doenças inexplicáveis e sentimentos de mal-estar podem estar intimamente ligados às energias presentes em nossos lares e locais de trabalho.

Mas como isso acontece? E, mais importante, o que pode ser feito para remediar essas situações? Vamos explorar essas questões à luz da radiestesia e da geobiologia, disciplinas que conectam arquitetura, saúde e energia.

CondTV: Entrevista com Alice Martins Defreyn – Condomeeting

O que é radiestesia e geobiologia?

A radiestesia é uma prática milenar que envolve a identificação e estudo das energias presentes em um ambiente. “Através do uso de instrumentos como pêndulos e varetas, os radiestesistas conseguem detectar campos de radiação que, embora invisíveis, podem ter um impacto significativo na saúde das pessoas que vivem ou trabalham nesses locais”, explica arquiteta especialista em radiestesia e geobiologia, Alice Martins Defreyn.

A geobiologia, por sua vez, complementa essa prática ao estudar como esses campos de energia interagem com o ambiente construído e com o organismo humano.

Como o ambiente pode influenciar na saúde?

Muitas vezes, problemas de saúde como cansaço crônico, dores inexplicáveis e até mesmo desentendimentos frequentes em um ambiente podem ser sintomas de energias estagnadas ou negativas. Segundo Alice, essas energias podem se originar de fatores como:

  • Águas paradas e umidade: Fluxos de água subterrâneos ou acúmulos de umidade podem gerar campos de radiação que afetam negativamente a saúde.
  • Arquitetura desfavorável: Elementos arquitetônicos como vigas expostas sobre camas ou áreas de trabalho podem interromper o fluxo natural de energia, criando ambientes desarmônicos.
  • Posicionamento de móveis: A localização de camas, sofás e mesas em pontos de energia negativa pode intensificar os efeitos dessas radiações.

Diagnóstico e correção: Como funciona?

A identificação de problemas energéticos em um ambiente geralmente começa com um diagnóstico detalhado, que pode ser realizado tanto presencialmente quanto à distância.

“Por meio das plantas baixas do imóvel, nós fazemos uma malha quadricular para mapear os pontos de energia. Ao detectar áreas problemáticas, como umidade ascendente ou fluxos de água no subsolo, é possível planejar correções”, pontua a arquiteta.

A saber, essas correções podem incluir desde mudanças simples no layout dos móveis até intervenções mais complexas, como a neutralização de campos energéticos com o uso de geometrias e gráficos específicos, dentro da prática da radiestesia. Segundo Alice, quando não se altera a estrutura, existem “remédios” energéticos para aplicar e neutralizar os efeitos negativos.

Após a correção dos problemas energéticos, o próximo passo é harmonizar o ambiente para garantir que ele promova a saúde e o bem-estar de seus ocupantes. Técnicas de Feng Shui, por exemplo, são amplamente utilizadas para criar um fluxo de energia equilibrado.

“Além disso, pequenas mudanças como a inclusão de plantas, a pintura de paredes ou a reorganização de móveis podem fazer uma diferença significativa”, comenta Defreyn.

Energia em condomínios: Um desafio coletivo

Nos condomínios, o desafio de manter um ambiente harmonioso é ainda maior, devido ao grande número de pessoas e à diversidade de energias presentes. Estudos radiestésicos em condomínios podem revelar focos de energia negativa que afetam o coletivo, influenciando desde a saúde dos moradores até a valorização do imóvel.

Afinal, um ambiente desarmônico pode gerar atritos entre vizinhos, influenciar negativamente as assembleias e até mesmo impactar o valor de mercado das unidades. Além disso, harmonizar essas áreas comuns com música ambiente após o expediente, pintura renovada ou introdução de elementos naturais, como plantas, pode ajudar a dissipar as energias negativas acumuladas.

Além de melhorar o ambiente, a radiestesia também pode ser aplicada na análise energética das pessoas. Isso através de técnicas de radiónica, que avaliam os campos energéticos individuais, identificando desequilíbrios emocionais, psicológicos ou de saúde. “A princípio, essas análises ajudam a personalizar tratamentos que podem incluir desde terapias alternativas até ajustes no ambiente de residência ou trabalho”, informa a radiestesista.

Em conclusão, nosso ambiente, tanto físico quanto energético, tem um impacto profundo em nossa saúde e qualidade de vida. A radiestesia e a geobiologia oferecem ferramentas valiosas para identificar e corrigir problemas que muitas vezes passam despercebidos, mas que têm efeitos significativos em nosso bem-estar.

Ao harmonizar esses ambientes, podemos não apenas evitar doenças e conflitos, mas também criar espaços que promovam a saúde, a paz e a prosperidade. Dessa forma, seja em residências ou condomínios, a busca por um equilíbrio energético é um investimento essencial na qualidade de vida de todos os ocupantes.

Lanume Weiss
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