A iluminação é um elemento essencial em qualquer espaço, seja residencial ou comercial. Com o avanço das tecnologias e tendências, é crucial estar atualizado sobre as melhores práticas e inovações no mercado.

Hoje, trouxemos dicas valiosas de Vandre de Oliveira, especialista em iluminação e sócio-proprietário da ROVA Iluminação, para ajudar você a transformar seu ambiente.

Essas dicas são especialmente úteis para síndicos, arquitetos e decoradores que trabalham com condomínios. Vamos conferir?

1. A versatilidade das luminárias rebatidas

As luminárias rebatidas são uma excelente opção para quem busca criar um ambiente aconchegante e com uma iluminação mais suave.

“Essas luminárias podem ser embutidas ou de sobrepor, e funcionam rebatendo a luz no teto, proporcionando uma iluminação indireta que evita sombras fortes e cria uma atmosfera mais acolhedora”, pontua Vandre.

Porém, é importante lembrar que essas luminárias não devem ser a única fonte de luz no ambiente, sendo necessário complementar com iluminação periférica para garantir uma luz geral adequada.

2. Perfis de LED: Modernidade e praticidade

Os perfis de LED estão se tornando cada vez mais populares devido à sua versatilidade e facilidade de instalação. De acordo com o especialista, eles podem ser utilizados em diversas áreas, como internas, externas e até em móveis.

Além disso, estão disponíveis em várias cores, o que permite adaptar a iluminação ao estilo de cada ambiente. A saber, uma das grandes vantagens dos perfis de LED é a possibilidade de serem instalados mesmo em ambientes já prontos, sem a necessidade de grandes reformas.

3. Iluminação adequada para banheiros

A iluminação dos banheiros também evoluiu muito. A tradicional luminária central muitas vezes não atende às necessidades de uma boa iluminação, principalmente para atividades como maquiagem ou barbear.

Vandre sugere o uso de lâmpadas PAR ou fitas de LED ao redor do espelho, entre a pessoa e o espelho, para evitar sombras indesejadas. “Essa configuração garante uma iluminação uniforme e eficaz, sem a necessidade de luzes centrais fortes que podem causar desconforto visual”, explica.

4. Escolha da temperatura de cor adequada

Um dos maiores mitos sobre iluminação é que a luz branca ilumina mais que a amarela. Na verdade, a quantidade de luz é medida em lúmens, e não na cor da luz. Portanto, a escolha entre luz branca, neutra ou amarela deve basear-se no efeito desejado no ambiente.

“Luzes neutras são ideais para áreas onde é necessária uma reprodução fiel das cores, como em bancadas de maquiagem. Já a luz amarela é mais aconchegante, ideal para áreas de descanso”, compartilha Vandre.

Além disso, é interessante notar que a preferência pela cor da luz pode variar com a idade, com pessoas mais velhas tendendo a preferir luzes mais claras.

5. Cuidados com iluminação em áreas externas

Para áreas externas, especialmente em condomínios, é crucial considerar a segurança. Por isso, recomenda-se utilizar iluminação de baixa tensão, como 12 volts, para evitar riscos de choque elétrico em áreas úmidas ou próximas a piscinas.

Além disso, a escolha de materiais de qualidade é essencial para garantir a durabilidade e a segurança das instalações. Vandre ressalta a importância de planejar a infraestrutura elétrica adequadamente, com caixas de passagem bem localizadas para facilitar a manutenção e evitar problemas futuros.

Conclusão

Em conclusão, a iluminação é uma peça-chave na composição de ambientes, seja para criar uma atmosfera aconchegante, destacar elementos decorativos ou garantir funcionalidade.

Dessa forma, com essas dicas, você estará bem equipado para modernizar e otimizar a iluminação em qualquer espaço. Por fim, não se esqueça de considerar as especificidades de cada ambiente e as necessidades dos moradores ou usuários ao planejar o projeto de iluminação.

Lanume Weiss