Balneário Camboriú é conhecida por seus prédios imponentes e vistas privilegiadas, mas muitos síndicos ainda subaproveitam as coberturas (rooftop). Enquanto alguns rooftops permanecem sem uso, outros se convertem em áreas de lazer que elevam a valorização imobiliária e a satisfação dos condôminos.
Um exemplo é o Edifício Aldebaran, onde o síndico Alzir Bach, em seis anos de gestão, transformou um simples terraço em um refúgio de convivência.
___________________________________________________________________________________________________
Talvez você tenha interesse:
- Selo Real: Certificação de desempenho humano e bem-estar na construção civil
- Segurança aérea nos condomínios: o que os síndicos e arquitetos precisam saber sobre áreas de resgate e helipontos
- Instalação de carregadores de veículos elétricos em Condomínios
- 20ª Rodada de Negócios Condominiais reúne síndicos e fornecedores
- Como garantir fachadas que resistam ao tempo?
__________________________________________________________________________________________________
Do déficit às reformas estruturais
Ao assumir o condomínio, Alzir encontrou um déficit de mais de R$700 mil. O primeiro passo foi equilibrar as contas, focando na redução de gastos e na busca de fornecedores parceiros.
Em paralelo, ele engajou a diretoria e os conselheiros, distribuindo atribuições e promovendo diálogo transparente com os moradores. Também criou uma equipe interna de manutenção, assegurando economia e agilidade nas obras.
Depois de sanar as finanças, investiu em melhorias como a renovação da fachada, a recuperação de garagens e a revitalização de uma piscina desativada. Nesse momento, surgiu a oportunidade de inovar na cobertura, apostando em projetos arquitetônicos e mobiliário moderno para criar um rooftop aconchegante.
Rooftop como área de lazer e valorização do imóvel
O espaço, antes ocioso, passou a ser polo de lazer com vista panorâmica, assim incentivando os proprietários a frequentar mais o condomínio. Portanto, esse ambiente de convivência melhorou o clima de vizinhança e aumentou a satisfação geral.
Além do ganho em qualidade de vida, o rooftop elevou expressivamente o valor de mercado das unidades: ou seja, imóveis que custavam cerca de R$2 milhões agora podem ultrapassar R$5 milhões.
Para Alzir, a chave foi aliar boa gestão financeira ao uso racional de materiais, seguindo normas de engenharia e promovendo eventos descontraídos. Assim, consolidou-se um sentimento de pertencimento entre os condôminos, fundamental para a identidade do empreendimento.
Dicas de implantação para síndicos
- Planejamento sério: comece equilibrando as contas e definindo metas claras.
- Equipes qualificadas: tenha profissionais especializados em arquitetura, engenharia e administração.
- Engajamento dos moradores: promova reuniões, colete sugestões, bem como, mantenha a transparência.
- Ações sustentáveis: reaproveitamento de água pluvial, reciclagem de óleo e fornecedores locais contribuem para economia contínua.
- Eventos e convivência: criar programações no rooftop reforça laços de vizinhança e aumenta a ocupação dos espaços comuns.
Conclusão: O topo que faz a diferença
Por fim, mais do que apenas projetar uma área de lazer, a transformação do telhado em rooftop agrega valor ao patrimônio e melhora a qualidade de vida no condomínio. Em Balneário Camboriú, o caso do Edifício Aldebaran mostra que um síndico visionário, apoiado por boas parcerias e gestão eficiente, pode transformar espaços esquecidos em pontos altos de inovação e bem-estar. Afinal, quando a cobertura vira “o local preferido” do prédio, toda a comunidade condominial sai ganhando.

