A Internet das Coisas (IoT, do inglês Internet of Things) é um conceito que vem revolucionando a forma como vivemos, trabalhamos e nos conectamos com o mundo.
De forma simples, o IoT consiste na conexão de objetos físicos à internet, permitindo assim que eles coletem, troquem e interpretem dados em tempo real.
De eletrodomésticos a sistemas urbanos inteligentes, o IoT já está presente em nosso dia a dia, muitas vezes sem que a gente perceba.
Uma aliada da eficiência e da sustentabilidade
A automação residencial e a conectividade entre equipamentos já são realidade em muitos lares e condomínios. “Geladeiras, microondas, câmeras de segurança, sensores de iluminação e até elevadores podem ser integrados a um sistema inteligente, tornando o ambiente mais seguro, eficiente e confortável”, explica o especialista em automação, Alexandre Saito.
Com o avanço das redes Wi-Fi, das tecnologias de leitura facial e da inteligência artificial embarcada, as smart homes e smart buildings passaram a contar com soluções que monitoram consumo de energia, controlam temperatura, rastreiam movimentações e otimizam rotinas diárias. Tudo isso com base em dados coletados automaticamente e acessíveis em tempo real via aplicativos.
Essa automação permite, por exemplo:
- Economizar energia elétrica, ativando luzes e climatização apenas quando necessário;
- Prevenir falhas e acidentes, como alertas em equipamentos fora de operação;
- Aumentar a segurança, por meio de barreiras virtuais, monitoramento remoto e detecção de movimento;
- Facilitar a gestão condominial, integrando portaria remota, lavanderia compartilhada e outros serviços.
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Cidades inteligentes
O IoT não está restrito ao ambiente doméstico. Ele também é a base do conceito de smart cities, ou cidades inteligentes. Com sensores e sistemas conectados, é possível então monitorar o transporte público, enchentes, consumo de água e energia, coleta de lixo, iluminação pública e até agendamentos de serviços de saúde.
“Esse avanço permite que prefeitos, construtoras, engenheiros e arquitetos tomem decisões baseadas em dados reais, promovendo o uso racional dos recursos e a melhoria da qualidade de vida”, pontua Alexandre.
LGPD e a atenção à proteção de dados
Com tanta conectividade, surge também a preocupação com a segurança das informações. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige que condomínios, empresas e prestadores de serviço estejam preparados para proteger os dados dos usuários, especialmente em sistemas que usam reconhecimento facial, leitura de placas ou sensores de presença.
Portanto, é fundamental contar com consultorias especializadas em automação e tecnologia para garantir que o uso da IoT esteja em conformidade com a legislação.
Em conclusão, se antes a automação parecia algo distante e caro, hoje ela está cada vez mais acessível. Dessa forma, câmeras inteligentes, assistentes virtuais como a Alexa e sensores conectados ao celular fazem parte da realidade de muitos lares e empresas.
A tendência é que essa tecnologia se expanda ainda mais, criando novas oportunidades para empreendimentos e transformando a maneira como vivemos em sociedade.

